terça-feira, 24 de abril de 2007

Cara Nova

oBIERcevando de layout novo.

O anterior estava atrapalhando um pouco a leitura e as fotos, com o fundo escuro, por isso a mudança, para um menos poluido.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Entrevista com Gustavo Schmitt


Desta vez vamos viajar lá para Porto Alegre, onde nasce a Cerveja Schmitt, talvez nem todos que acessam o blog tiveram a oportunidade de prova-la ainda, mas com certeza, após saber da existência dela, tentarão conseguir uma, ou quantas forem necessárias. A Schmitt produz cervejas diferentes em uma mercado igual, abaixo Gustavo Schmitt, sócio proprietário e Mestre Cervejeiro, em seu pequeno espaço de tempo livre, cedeu esta entrevista ao oBIERcevando, espero que degustem-a, e que a fonte nunca seque.



oBIERcevando - Quando e como começou a cervejaria?

Gustavo Schmitt - Começou em 2001 como empresa ,oficialmente, mas já fazíamos cerveja desde 1984.


oBIERcevando - Conte-nos um pouco de sua carreira profissional com a cerveja?

GS
- Comecei aos 14 anos fazendo cerveja com uma receita de uma vizinha de origem alemã. Depois fiz o curso de Engenharia Química e entrei em uma multinacional de cerveja, onde fiquei quase 10 anos. Neste meio tempo foram desenvolvidas as cervejas Schmitt e foi também feito um mestrado na área, além de curso de mestre cervejeiro nos Estados Unidos(Chicago) e Canadá.


oBIERcevando - Qual foi a primeira cerveja produzida? E quais tipos são produzidos hoje.

GS
- A primeira foi a Schmitt Honey Ale, uma cerveja Ale com mel fresco adicionado. Infelizmente não consegui autorização para produzi-la no Brasil (devido a legislação). São três tipos produzidos por nós hoje, a Schmitt Ale, a Schmitt Barley Wine e a La Brunette que é uma Stout. Há várias outras para serem lançadas quando houver condições.



oBIERcevando - O que “fermentou” a idéia de produzir uma Barley Wine, estilo tão desconhecido no Brasil, e de difícil preparo, e resumidamente fale de seu preparo.


GS - Nossa idéia foi produzir uma cerveja ultra premium no Brasil. Na escola dos EUA ganhamos como melhor cerveja da turma (ganhamos de Holandeses e Americanos) então porque não produzi-la no Brasil? Dá uma trabalheira danada mas vale a pena. O grande desafio é harmonizar o teor alcoólico com o amargor e manter o fermento vivo até o final da fermentação. A maturação também deve ser bem longa para maximizar o amadurecimento.


oBIERcevando - As cervejas Schmitt são pasteurizadas? Se não, por que?

GS
- Não são pasteurizadas. Fizemos outro processo que substitui este. Aliás são vários mas isto é um know-how que ninguém divide e peleamos muito para ter.


oBIERcevando - A schmitt é uma cervejaria local, ou encontramos ela em outros lugares, além do sul do Brasil?

GS
- A idéia é vender para quem aprecia. Entregamos em qualquer lugar do Brasil, através da loja no site. Estamos com uma cerveja de litro a “Schmitt Big Ale” que fomos obrigados a manter na região de Porto Alegre porque o casco é retornável. Se não fosse venderíamos também para todo o Brasil.



oBIERcevando
- Quais outros tipos você gostaria que a Schmitt produzisse?

GS - Vários estilos Belgas. Mas é impossível ser Master em tudo que se faz. É preciso ter foco e fazer o melhor que possível, nos estilos que possui.



oBIERcevando
- O que acha desta “moda” de cerveja diferenciadas que chegou ao país, será passageira ou veio pra ficar? E o papel da Schmitt neste mercado.


GS - Nossa razão de ser e existir, é produzir cervejas realmente diferenciadas. A moda das especiais veio para ficar, quem viver verá. Espero que a qualidade também permaneça e que vocês continuem ajudando a gente a sobreviver. Falta ainda muita divulgação.





oBIERcevando - A matéria prima (malte, lúpulo) nacional, ou até mesmo aqui da América do Sul, tem concorrido lado a lado com a matéria prima importada, ou o clima, a tradição de fora, continuam fazendo a diferença?

GS
- Lúpulo não há como ser nacional, pois não há produção. Os demais ingredientes são folclore. O que interessa é ter uma especificação para produzir e comprar onde ela é atingida ou atendida. Muitas vezes malte alemão é pior que o nacional, depende de safra, como todo o produto agrícola. As vezes lúpulo Americano é melhor que o Alemão também, depende do ano e da variedade. Por outro lado tudo o que é bom com certeza custa mais.


oBIERcevando
- Pode adiantar alguma novidade da Schmitt?


GS - Vamos fazer a Barley Wine em garrafas de champagne com preço razoável (de espumante), para beber e não ficar olhando. Apesar de ser de estilos, bem diferentes não vai dever nada para Deus, que na minha opinião não vale tudo isso.


oBIERcevando
- O que falta no mercado brasileiro, em termos de fornecedores, para ajudar as micro cervejarias?

GS - Já melhorou bastante, acho que se o dólar se manter baixo já será ótimo, pois vamos poder importar sempre o que há de melhor no mundo.


oBIERcevando
- Como Mestre Cervejeiro, você concorda que a cerveja Pilsen, é um dos estilos mais difíceis de se fazer, por ser uma cerveja “limpa”, fácil de se identificar erros. E por que a Schmitt não produz uma, sendo que é o estilo mais consumido no Brasil?

GS
- Não produzimos apenas por questão de escala de produção e por priorização. Acho que é um nicho já bastante explorado. Concordo que a Pilsen é uma das cervejas mais difíceis de fazer , por isto que não há hoje no mercado uma com mais de 2 meses de idade que não tenha uma porção de defeitos. É uma cerveja também bastante difícil de diferenciar e ter um estilo próprio. Na minha opinião os Tchecos ainda são os mestres neste estilo. Não descartamos a possibilidade de faze-la no futuro.


oBIERcevando
- A ultima pergunta, de praxe, que outra cerveja gostaria de estar tomando agora, uma outra cerveja que você realmente goste além, claro, da Schmitt?


GS - Rochefort 10, mas gosto não se discute, também acho que cada cerveja tem uma ocasião especial.









Mais informações da Cervejaria e Cerveja Schmitt no site http://www.schmittbier.com.br. O oBIERcevando agradece ao Gustavo pela entrevista.





segunda-feira, 16 de abril de 2007

Hermanos Cervezeros


É companheiros, a América do Sul, tem muito a aprender sobre cultura cervejeira, em relação ao Brasil, estamos com unhas e dentes lutando por isso, enquanto isso nossos "hermanos" estão indo muito bem, obrigado.
Ando pesquisando bastante a cultura cervejeira na Argentina, e a cada nova descoberta vejo como é interessante o gosto e apego deles pelo precioso líquido, tem-se espalhado por todo o país, cervejarias de todos os portes, e também há uma forte cultura de HomeBrew, várias pessoas fabricam sua própria cerveja.
Uma das cervejarias de grande porte chamada Schneider, está com uma promoção um tanto inusitada, todos aqueles que tomarem uma Schneider, poderão ganhar um Bar, na localidade em que residem, um local com seu nome, habilitado e equipado com tudo o que for preciso para seu funcionamento. E a primera vez que uma marca entrega um prêmio asssim.
A promoção está disponível desde 9 de abril, participam da promoção as garrafas de Schneider Rubia de 1 litro retornáveis.
Aliás as cervejas da Schneider, tem uma bela apresentação, são três tipo, uma Rubia, que é a pilsen, uma Forte, que é uma cerveja tipo Oktoberfest/Mürzen, e uma escura, eles falam que é tipo bock, e que é utilizado malte torrado, e nenhum adjunto, olha é de se ficar curioso.
Mas imaginem que maravilha se a moda pega por aqui?
A maioria das cervejarias trabalham com três tipos, geralmente um Rubia tipo uma Amber Ale, uma Negra que geralmente é uma Stout e uma Roja que é uma Pale Ale.

Mas não paramos nestes estilo, por exemplo temos a Cervejaria Antares
( http://www.cervezaantares.com ), a do logo que abre este texto, ela prima muito pela variedade, a fábrica que fica em Mar del Plata produz 7 tipos de cerveja ( Kolsch, Scotch Ale, Porter, Barley Wine, Honey Beer, Cream Stout, uma Imperial Stout), e agora lançaram uma Indian Pale Ale, em garrafas de 750ml, então temos exemplo de que se é pra fazer, faça bem feito. A Cervejaria Cardos (http://www.cervezacardos.com.ar/) é outro bom exemplo de variedades, a apresentação com garrafas e estilo variados, deixa claro a dedicação em fazer cervejas diferenciadas.

A Cervejaria Buller ( http://www.bullerpub.com/cerveza.htm), que fica em Buenos Aires, também é um pub muito conhecido pelas sua variedade e qualidade, produzem no local 6 tipos ( Light Lager, Oktoberfest, Cram Pale Ale, Honey Beer, Indian Pale Ale, Dry Stout ), são produzidos sem aditivos e conservantes. O local possui um salão que acontece diversas festas, vale a pena conferir, principalmente a IPA deles, que já foi degustada por amigos, e teve boas referências.

Mas as Cervejarias Argentinas já atendem um público diferenciado, no Brasil, por exemplo, uma pessoa celíaca, não pode tomar cerveja, pois ela não pode ingerir gluten, presentes em todas as cervejas, este presente no malte cervejeiro, na Argentina eles tem a opção de degustar uma cerveja, algumas cervejarias, utilizam milho na produção ao invés do malte, e o caso da Cervejaria El Bolson (http://www.cervezaselbolson.com/celiacos.htm), existem outras que trabalham neste segmento de cerveja. Agora só é necessário de provar, para tirar um conclusão sobre este tipo de cerveja.

Além claro de o país ser produtor de malte e lúpulo, pelo clima menos tropical gerando temperatura mais amena, com estações mais definidas, consegue-se produzir bons maltes e lúpulos. Inclusive algumas cervejarias daqui utilizam os maltes argentinos.

Mas fica a dica ao visitarem a Argentina podem ir atrás de boas cervejas, com certeza encontrarão, é claro que citei duas ou três cervejarias de várias que existem, mas se quiserem saber mais visitem o site http://www.mundocerveza.com.ar.

domingo, 15 de abril de 2007

Dana Bier - Dani Weiss



Após um árduo esquema de logística, consegui que chegasse até minhas mãos a Dana Bier, tive o prazer de experimentar,
para quem não sabe a Dana Bier surgiu de uma idéia que aliou uma paixão, fazer um produto que tem um pouco de técnica e um pouco de arte. Foi assim que João Gonçales, começou em maio de 2006, a fazer muitas pesquisas e comprar alguns livros sobre o assunto.

No final de 2006 veio a decisão de transformar de hobby para algo mais sério. Foram adquiridos equipamentos mais sofisticados e feita a reforma de um local para instalar a microcervejaria com capacidade para 500 garrafas de 660 ml/mês.O nome Dana surgiu da junção de partes dos nomes dos 2 filhos de João, Daniel e Ana Teresa.
Atualmente a cervejaria está localizada em Aldeia da Serra, um bairro de Santana de Parnaíba na Grande São Paulo localizado a 1.000 mts de altitude.
Hoje produz 5 tipos uma Amber Ale, uma Weiss, uma Dunkel, uma Strong Ale, e uma lager bem próxima a uma Pilsen, nesta oportunidade vou falar da Dani Weiss, uma cerveja de trigo, tipo ale, que se apresentou muito bem.
Cerveja: Dana Bier - Dani Weiss
Tipo: Weiss - Alcool 5,5% a 6%
Cor: Turva, amarelo.
Aroma: Cítrico, lupulo, leve frutado.
Espuma: Branca, boa formação, porém não foi muito duradoura.
Paladar: Sente-se encorpada, malte, e gosto de lupulo, muito lupulo.
Comentário: Achei a cerveja muito boa, bem feita, porém não segue nem o estilo alemão (weiss), nem o belga (wit), e para o estilo ela estava um pouco lupulada demais, mas não perdeu a majestade por causa deste detalhe, vale muito a pena experimenta-la, pena que para mim, a logística é bem complicada.

As vezes acabo acreditando, que tudo que é seu fica guardado, indiferente de onde e como, não é que Sexta Feira, eu rodando por Blumenau, passando em frente a um mercadinho, que anexo, tem um botequinho do lado de fora, quando meus olhos de "tandera" tem a visão além do alcance e avistam uma Kaiser Bock, suplicando para eu voltar e toma-la, particulamente acho a Kaiser Bock, uma das melhores cervejas feita pelas grandes indústrias.


Tudo bem que imaginei que ela estaria vencida, mas não importava, queria realmente era ver o que acontece com ela, após sua validade. Para grata surpresa, o rapaz não tinha apenas uma, ele saca uma outra com o rótulo antigo, e com o vencimento em 06/12/2005, não acreditei como poderia ter ficado tanto tempo lá, e ninguém viu ou tomou, claro, que reservei pra mim.


Pois é, mas agora imaginem a cena, eu sentando sozinho em uma mesa "tampinha" da Sol, pegando o copo, olhando a cor da cerveja, olhando para o copo toda hora, "enfiando" o nariz no copo, e todas as outras pessoas no bar, tomando felizes suas cervejas, extra geladas, virei atração, mas são ossos do ofício.



Falando das cervejas, a primeira que venceu em 09/02/07 estava em perfeitas condições ainda, com um bom aroma de malte, e lupulo, sua cor continuava com um tom acobreado, avermelhado, muito bonito, e o paladar, indicava um bom amargor, e aquele leve residuo de "açucar", comum nas cervejas bock.


A Segunda de 2005, por incrível que pareça, estava perfeitamente equilibrada, sem nenhum tipo de residuo, comum em cervejas vencidas, ela manteve as mesmas características, da primeira e com ligeiro ar de "amadurecida". Mas longe de se safrar uma Kaiser Bock, o que achei interessante foi como elas se mantiveram boas, uma grata surpresa. Talvez eu faça um teste este ano, nuca se sabe.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Liefmans - Frambozenbier.






A primeira referência escrita da Cervejaria data 1679. Em 1770 um determinado Jacobus Liefmans estabelece-se como um fabricante de cerveja em Oudenaarde. Em 1905, devido ao problema de sucessão nos negócios, a Cervejaria foi vendida ao um homem de negócios chamado Pierre Camionete Geluwe. Na ação de venda indicou-se que a conhecida Liefmans deveria ser preservada em todos os parâmetros, tendo em vista a tradição antiga em Oudenaarde. Quando a Cervejaria teve que ser expandida outra vez em 1923 os problemas se levantaram com respeito à captação da água.



Perto de 1930 que sairam as permissões novas para captação de água e finalmente foi posto em funcionamento o novo maquinário.

Após a morte repentina de Paul Camionete Geluwe de Berlaere em 1972, a sucessão transformou-se outra vez em problema. Em 1974 a família veio finalmente através do conglomerado inglês, que mostrou interesse. enquanto procurava as canaletas ou brechas para introduzir suas cervejas no mercado belga.



Em 1985 a Cervejaria transformou-se em propriedade de um banco Belga-belgian-Zairian e a Casa de Malte De Wolf de Aalst.



Nos anos 80, atrasados os proprietários novos decidiram dar novamente vida a Cervejaria. O aquisição em 1990 da Cervejaria Riva de Dentergem, deu-lhe um novo rumo.



A Cervejaria com sua arquitetura industrial rica, agora está aberta ao público. Os fanáticos por cerveja podem ir até a Cervejaria testemunhar como o indústria tradicional e a tecnologia avançada estão em harmonia. Ao tomar esta iniciativa, a gerência pretende contribuir à preservação do patrimônio da Cerveja Belga.

A Cervejaria Liefmans é um das raras cervejarias na Bélgica que produz ainda a cerveja inteiramente natural. A Fermentação é feito nos tanques abertos. Liefmans Oud Bruin em janeiro e Liefmans Goudenband são exemplos apropriados disto. Há também Liefmans Kriek, uma cerveja da cereja, com seus gosto e sabor frutado, produzida uma vez por ano na altura da colheita da cereja, uma cerveja macia e intensa, de uma cor avermelhada.




Tive a oportunidade de tomar uma FrambozenBier, que é apreciada a temperatura entre 4° a 7° Celsius para se sentir seu gosto claro. É preparada baseada na colheita da Framboesa, elas são adicionadas a Liefmans Goudenband, que lhe dá seu sabor acentuado da fruta.




Sua graduação alcóolica e de 4,5%.



E só para curiosidade, a Kriek e a Frambozen da Liefmans são Fruit Beer, não sendo classificadas como Lambics, muitas pessoas acham que toda cerveja de Cereja e Framboesa são lambic's.




Cerveja: Liefmans FrambozenBier

Apresentação: Garrafa 375ml.

Espuma: Boa formação, média duração.

Cor: Avermelhada, quase negra.

Aroma: Frutado.

Gosto: Abre-se na boca ao dar um gole, com notas ácidas, deixa um bom retrogosto, e deixa a lembrança da framboesa na boca.

Comentário: Uma preciosidade, pois como não temos muitos exemplos, na realidade nenhum, de uma FruitBier, quando deparamos com uma, que tem tradição, aroma e gosto de cerveja, não saindo da linha, pois não é doce ou não contém químicas com gosto de frutas, vale a pena sim, para dismificar, que cerveja com fruta, não combina, combina desde que seja uma muito bem feita.


terça-feira, 10 de abril de 2007


Tenho como um dos meus tipos de cerveja preferido, o tipo BOCK, a lenda diz que nos mosteiros medievais germânicos, se produzia uma cerveja forte e nutritiva que ajudava os monges a suportar os períodos de jejum, diga-se período da páscoa ou quaresma, já que durante este tempo era proibido ingerir comida sólida. Sobre o nome, acredita-se que a palavra Bock é apenas a abreviatura de Einbeck, cidade onde surgiu o estilo, e quando ela se espalhou pelo resto do país, a pronuncia da região, Einbeck, foi sendo adaptada aos dialetos locais, de onde teria surgido Beck e, mais tarde, Bock.



Mas neste dia, esperava-me uma Eisenbahn Weizenbok, cerveja forte de trigo, tendo muitas das características do estilo Weizen normal, feita com cinco tipos de malte, com uma intensidade maior, do sabor do malte, o corpo mais cheio e graduação alcóolica mais elevada.



E para harmonizar, resolvi optar por uma bela, e brasileira FEIJOADA, caseira, feita em panela de barro, com "maturação" de um dia para o outro de seus ingredientes.



A cerveja se comportou de forma expetacular, frente ao desafio, a cada garfada, tinha-se um apimentado na boca, e sutilmente em um gole, o sabor adocicado da Weizenbock, ficava em harmonia com a pimenta, realçando o paladar da ceveja, e mantendo o leve apimentado.


O corpo da cerveja passava limpando a boca, o amargor dava a sensação de limpeza do paladar, deixando mesmo assimo toques das carnes da feijaoada.


Um experiência impar, que vale a pena ser feita, por isso na próxima feijoada, ao invés da velha e boa caipirinha, por que não uma weizenbock?


DADOS DA CERVEJA:

Eisenbahn Weizenbock
Família: Ale
Tipo: Weizenbock
Coloração: Avermelhada escura
Amargor: Baixo
Aroma: Cravo e Banana
Paladar: Frutado
Teor Alcoólico
8%